Dem Wunder die Hand hinhalten
Selten haben mich Worte so sehr ergriffen wie diejenigen Hilde Domins. Sie waren in mir verschüttet und wurden mir wieder hingehalten durch die Rezension vom 7.Februar 2009 des Literaturkritikers José Mário Silva, der auch den bekannten Blog mit dem schönen Namen „ Bibliotecário de Babel “ betreibt (bereits von der Deutschen Welle prämiert). Nebenbei habe ich dabei auch die Worte von Agustina Bessa-Luís über Hilde Domin kennengelernt, die ich nicht kannte (*), sowie die Kraft der Übersetzung von Maria José Peixoto Lieberwirth: Em 1999, Agustina Bessa-Luís escreveu um texto intitulado Dominga , sobre um inverno passado em Heidelberg, na casa de uma escritora nonagenária, «que estivera a maior parte da vida no exílio» (República Dominicana) e se mantinha «extremamente lúcida», com os seus «olhos azuis de uma beleza ofuscante». Essa mulher extraordinária e ingrata, fora do tempo, imersa na memória da devoção por Saint-Exupéry, era Hilde Domin (1909-2006) – uma singularíssima poeta alemã ...